As manifestações em todo o país a partir de junho são o fato que domina a conjuntura da luta de classes no Brasil. Elas se incorporam a uma multiplicidade de protestos e levantes pelo mundo, como parte de um mesmo processo de luta contra a exploração e dominação capitalista, no contexto da mais profunda e duradoura crise econômica do imperialismo desde a última grande depressão de 1929. Discutir coletivamente esse movimento é uma tarefa de primeira ordem para os comunistas e lutadores, uma vez que inúmeras questões permanecem inteiramente em aberto. Discutir para melhor guiar nossa ação nessa conjuntura da luta de classes.
Para contribuir com esse debate, oferecemos aos militantes e ativistas que, cada vez mais, dedicam o melhor de suas vidas à luta das classes trabalhadoras, o livro Luta de Classes, Crise do Imperialismo e a Nova Divisão Internacional do Trabalho. O livro traz uma compilação de textos escritos entre 2000 e 2011. Embora anterior às jornadas de junho, a leitura dos textos colabora para entender as causas profundas, as tendências e perspectivas abertas pelas manifestações.
O livro está dividido em três partes: a primeira apresenta algumas teses para retomar o marxismo, o materialismo dialético e o materialismo histórico. A segunda analisa a conjuntura internacional e as contradições do imperialismo a partir dos anos 1970, especialmente a situação concreta da crise do imperialismo e suas consequências, utilizando os principais conceitos do materialismo histórico. A terceira e última parte trata da conjuntura nacional, analisa e conceitua a formação econômico-social brasileira nas condições históricas da crise do imperialismo como regressão a uma situação colonial de novo tipo.
Para adquirir o livro Luta de Classes, Crise do Imperialismo e a Nova Divisão Internacional do trabalho você pode entrar em contato com:
Livraria Antônio Gramsci
Rua Alcindo Guanabara, 17, térreo, Cinelândia, Centro.
Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
CEP 20031-130
Tel. (21) 2220-4623
Email: livraria@piratininga.org.br
http://www.piratininga.org.br/
terça-feira, 24 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Cadê o(s) Amarildo(s)?
Em julho de 2013, no mês seguinte às grandes manifestações de massa no Brasil inteiro, o pedreiro Amarildo de Souza foi retirado de sua casa, na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, por dois policiais militares. Levado até o ponto onde estava o restante da guarnição ele foi colocado, algemado, em um carro da PM sob os gritos de sua esposa Beth para ilegal e supostamente ser levado para “averiguações” na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Nunca mais foi visto.
sábado, 7 de setembro de 2013
Denunciar a agressão imperialista à Síria!
“Será
necessário perguntar se haveria aí, no
terreno do capitalismo, outro meio que não a guerra para remediar a
desproporção entre, por um lado, o desenvolvimento das forças produtivas e a
acumulação de capitais e, por outro, a partilha das colônias e das “zonas de
influência” do capital financeiro?”
Lênin[1]
Mais uma vez a máquina
industrial-militar do imperialismo norte-americano e de seus aliados está posta
em marcha, preparando sua enésima agressão imperialista a um povo dominado.
Dando prosseguimento a mais de uma década contínua de guerras de ocupação, de
invasões militares, de bombardeios à distância, do uso de drones assassinos, de
agressões imperialistas em diversos níveis, os imperialistas dos EUA anunciaram,
agora, um iminente ataque à Síria. Com isso, terão formado uma linha de guerra
contínua, que vai da Líbia ao Afeganistão, passando pelo apoio ao golpe militar
do Egito, apoio às agressões de Israel à Palestina e ao Líbano, pela invasão e
ocupação militar do Iraque e as constantes ameaças ao Irã.
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