quarta-feira, 31 de outubro de 2018

As Eleições de 2018 e a Necessidade de Continuar e Aprofundar a Resistência das Classes Dominadas

Manifestações contra Bolsonaro no dia 20 de outubro de 2018.
Como já era apontado pelas pesquisas de intenções de voto, o candidato fascista, de extrema-direita, será o novo presidente do Brasil a partir do ano que vem.
Contados os votos do segundo turno, novamente mais de um quarto do eleitorado brasileiro não compareceu à votação, votou em branco ou anulou o seu voto – por volta de 42,5 milhões de pessoas, número maior que o do primeiro turno. Dos 105 milhões que votaram em algum candidato, Bolsonaro (PSL) venceu, com 55%, o candidato do PT, Haddad, que ficou com 45%.
A vitória da chapa dos militares reformados – o capitão Bolsonaro e o general Mourão – coroa a ascenção da extrema-direita no cenário político brasileiro, que vem sendo construída (pelo menos) desde 2014 e já foi vista nitidamente no primeiro turno e durante o violento processo eleitoral deste ano. Tal ascensão não se encerra em nossas fronteiras, pelo contrário, tem semelhanças com outros casos no cenário internacional. Afinal, não é apenas no Brasil que organizações e candidaturas de extrema-direita ou mesmo abertamente fascistas têm se consolidado enquanto alternativas políticas do imperialismo desde sua última, profunda e inacabada crise. Estamos a presenciar um importante, mas não único, momento desse processo global da nova rodada de agravamento da barbárie capitalista.


segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Sobre o segundo turno das eleições 2018. O caminho é o proletariado e as classes exploradas ampliarem sua organização, sua resistência e sua luta contra o inimigo de classe.

Ato de distribuição de mil placas para Marielle
Franco em resposta aos fascistas
(Rio de Janeiro, 14/10/2018).
No ato o grito de ordem foi: Não passarão!
"É preciso que os comunistas travem, junto com a classe, a batalha da construção concreta da resistência e da luta nos locais de trabalho, estudo e moradia, o que exige desenvolver a capacidade de organização e compreensão dos problemas concretos enfrentados. Essa construção é uma atividade objetiva, que exige conhecer a realidade, as tendências da conjuntura, as ações da direita e seus instrumentos políticos-ideológicos-repressivos, a ação do reformismo e do oportunismo. Não é uma palavra de ordem vazia, dogmática. É a ação concreta que permite construir o novo caminho, por mais difícil e longo que ele pareça ser. Não há atalhos, como parecem pensar aqueles que não veem outra “militância” fora das formas estabelecidas, institucionais e eleitoreiras, de “fazer política”.

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