“Causas Contrariantes [da Lei da
Queda Tendencial da Taxa de Lucro]:
I. Elevação do grau de exploração do trabalho
O grau de exploração do trabalho, a
apropriação de mais trabalho e de mais-valia, é elevado a saber por meio de
prolongamento da jornada de trabalho e intensificação do trabalho. ...
II. Compressão do salário abaixo de seu valor
... é uma das causas mais significativas
de contenção da tendência à queda da taxa de lucro”[1]
(sublinhado nosso).
A crise do imperialismo, como já vimos afirmando há algum tempo, segue
como o aspecto central da conjuntura atual, em que o proletariado vive e luta.
Essa conclusão é inescapável a todas as classes dominadas, que sofrem com/lutam
contra o aumento da exploração capitalista, seja na forma dos pacotes da Troika
na Europa que reduzem salários e conquistas dos trabalhadores, seja nos pacotes
de Dilma/Mantega que atendem aos interesses do capital por aqui instalado[2], ambos
para aumentar a taxa de lucro da burguesia. Ao redor do mundo se observa que as
velhas formas sindicais de luta de classe da classe operária não têm tido
resultados em termos de salários e empregos diante da profundidade desta crise.
Em vários locais, inclusive, já está se colocando, crescente e
explicitamente, a questão das novas formas e dos reais objetivos de luta da
classe operária.
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