domingo, 22 de abril de 2012

Um míssil lançado sobre o quartel do revisionismo


Veja como adquirir o livro Luta de classes, Crise do Imperialismo e a Nova divisão Internacional do Trabalho. Uma compilação de textos que, como diz sua introdução:
… foram criados em uma conjuntura em que era necessário urgentemente fincar a bandeira vermelha de resistência à vaga de novas/velhas versões do revisionismo e do reformismo e de falsificação da história que coadjuvavam a ofensiva da ideologia das classes dominantes e seus aliados. Bandeira vermelha que reunisse em torno dela todos aqueles que, ousando pensar por si mesmos, defendessem o marxismo-leninismo, a teoria revolucionária do proletariado. Convictos da importância de construir a teoria de nossa prática concreta, o marxismo-leninismo como teoria científica do proletariado, para a conformação do movimento revolucionário do proletariado; que a luta de classes na teoria se expressa necessariamente na luta contra o revisionismo, o reformismo, o ecletismo e o relativismo, como nos mostrou Lenin, em Que Fazer?:
«sem teoria revolucionária, não há movimento revolucionário» e «só um partido guiado por uma teoria de vanguarda é capaz de preencher o papel de combatente de vanguarda».

Luta de classes, crise do imperialismo e a nova divisão internacional do trabalho

domingo, 15 de abril de 2012

Relançamento de O Que Fazer?


Abaixo a apresentação do mais recente relançamento do sítio “O Que Fazer?”. Nele, agora em nova disposição, temos a sua produção desde 2000 até o presente. Uma ferramenta indispensável para, a partir do marxismo-leninismo, apontar a retomada da teoria e da prática revolucionária.
 (...) levar nossa contribuição à retomada da teoria, da prática e do partido leninista aonde nossa voz pudesse ecoar (...)


Quando conformamos, em 1995, um grupo de camaradas em torno da retomada do marxismo-leninismo e da prática revolucionária, sentíamo-nos premidos pelo agravamento da crise do imperialismo que já prenunciava sua entrada em uma fase de crise geral e aberta o que, diante do predomínio do reformismo e do oportunismo pequeno burguês nas organizações de luta do proletariado, levaria a classe dominante a investir ainda mais sobre os explorados na luta de classe, encontrando-os desarmados para enfrentá-la e abrir caminho para a revolução socialista, para a construção do comunismo.
Para nós, a retomada da teoria, da organização e da prática revolucionária, nessa conjuntura, passava a ser tarefa candente que exigia intervenção imediata. Foi com esta avaliação que buscamos fincar a bandeira vermelha do proletariado no ponto mais visível, buscamos levar nossa contribuição à retomada da teoria, da prática e do partido leninista aonde nossa voz pudesse ecoar.
É bem verdade, poucos deram atenção quando apontamos para essa tendência de desenvolvimento da conjuntura, do agravamento da luta de classes, ainda mais quando mostrávamos que isto expressava um rearranjo da economia capitalista mundial, uma nova configuração para a divisão internacional do trabalho no sistema imperialista que reordenava o lugar do Brasil na economia mundial, impondo um rearranjo à sua estrutura econômica para se ajustar à nova divisão internacional do trabalho, uma inserção no imperialismo ainda mais desfavorável para suas classes dominadas. Nova divisão internacional do trabalho, imposta ao sistema imperialista pelo imperativo da lei do valor que o levou, em pouco tempo, à sua mais longa e profunda crise.
O desenrolar da luta de classes validou a tendência que apontávamos para o desenvolvimento da conjuntura: desde agosto de 2007, quando o BNP Paribas congelou cerca de 2 bilhões de euros em fundos citando as preocupações sobre o setor de crédito "subprime" nos EUA, o imperialismo se acha na mais prolongada crise desde 1929, crise que apesar do nível extraordinário de intervenção nos estados capitalistas e de seus aparelhos internacionais não apresenta sinais de terminar e relançar o sistema capitalista na retomada do crescimento econômico, crise que parece se encontrar diante de obstáculos que não consegue superar e lança a burguesia, de forma cada vez mais feroz, sobre a classe operária e demais classes exploradas e dominadas com o objetivo de aumentar sua exploração. Porém, na luta de classes, ao aumento da exploração das classes dominadas corresponde, inevitavelmente, a reação e o crescimento da luta de classes do proletariado e das demais classes dominadas para se libertar, como se constata hoje por todo o mundo e mesmo nos países da Europa, sob domínio, de longa data, da ideologia burguesa, o revisionismo e reformismo.
Os textos apresentados neste site exprimem o resultado do trabalho e da luta dos camaradas em se apossar do marxismo-leninismo e com ele produzir a análise concreta da conjuntura da luta de classes, da crise do imperialismo e buscar elaborar a linha justa para a revolução. Desta forma, expressam, cada um deles, no momento de sua produção, o nível de elaboração que conseguimos chegar coletivamente em cada conjuntura e o trabalho permanente de retificação que nos vai permitindo, cada vez mais, dominar a teoria revolucionária, a compreensão da realidade e contribuir para a elaboração de uma linha justa à prática do proletariado e demais classes dominadas na construção do socialismo, do comunismo.
Sem teoria revolucionária, sem o partido revolucionário não há prática revolucionária, nem revolução.

domingo, 8 de abril de 2012

Carta de um suicídio

 
Abaixo podemos ler a íntegra da carta de Dimitri Christoulas, um aposentado grego de 77 anos que pôs fim a sua vida de uma maneira trágica na praça Syntagma, dia 04/04/2012 como última tentativa de protesto contra aquilo que (...) aniquilou todas as minhas possibilidades de sobrevivência.
(...) a minha idade avançada não me permite reagir de outra forma (...)
Não concordamos que essa seja a melhor forma de luta, mas entendemos que quando não existe um partido revolucionário que guie os explorados em sua luta munidos pela ciência revolucionária, que esteja profundamente integrado a vida de seu povo, a classe operária e seus aliados lutam às cegas.
Carta de Suicídio de Dimitri Christoulas
O governo de Tsolakoglou* aniquilou todas as minhas possibilidades de sobrevivência, que se baseavam numa pensão bastante digna que eu tinha pago por minha conta, sem nenhuma ajuda do estado, durante 35 anos.
Como a minha idade avançada não me permite reagir doutra forma (ainda que, se um compatriota grego pegasse numa kalashnikov, eu o apoiasse), não vejo outra solução além de pôr termo à vida desta maneira digna, para não ter que acabar à procura de alimentos nos container de lixo para sobreviver.
Acredito que os jovens sem futuro pegarão um dia em armas e irão pendurar de cabeça para baixo os traidores deste país na praça Syntagma como os italianos fizeram com Mussolini em 1945.
*Georgios Tsolakoglou foi o primeiro-ministro do governo colaboracionista que governou a Grécia durante a ocupação nazista.
Abaixo, a foto de Mussolini e seus próximos, para sbermos, em imagem, do que Dimitri estava falando.
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O original da tradução encontra-se em:
http://thoughloversbelostloveshallnot.blogspot.com.br/2012/04/carta-de-suicidio-de-dimitri.html