É de suma importância para o movimento
operário, comunista, revolucionário, que se possa contrapor o Leninismo e sua
posição pela hegemonia proletária no processo revolucionário aos reformismos de
toda a espécie, que proliferam sob as táticas e as palavras de ordem de
“unidade nacional”, das frentes burguesas pretensamente antiimperialistas, do
combate ao neoliberalismo, etc.
Nas palavras do próprio Francisco:
“Aprendamos com Lenine que a conquista de alianças de classe não é
a troca dos objectivos do proletariado por imaginárias metas
não-revolucionárias, capazes de seduzir a pequena burguesia; nem é a troca da
voz independente e exigente do proletariado pelos discursos
unitário-diplomáticos que agradam a todos e nada esclarecem – é armar o proletariado com a capacidade de
arrastar atrás de si as camadas vacilantes”.
“Sem a hegemonia da política proletária
dentro dele, esses movimentos, por muito positivos que sejam os seus impulsos
espontâneos, degeneram continuamente em
sonhos patetas de humanizar e domesticar o capitalismo”.
“Uma
só linha de rumo extraio do leninismo: distinguir continuamente os interesses
políticos do proletariado dos da pequena burguesia; ver tudo pelos olhos da única classe que está interessada na
liquidação até ao fim do capitalismo, na expropriação da burguesia. Desde que
tenhamos essa linha sempre presente encontramos as respostas políticas de cada
dia. Pelo menos foi isto que eu aprendi do leninismo”.
* * * * *
Oitenta anos a enterrar LenineFrancisco Martins Rodrigues