quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

A crônica deste novo governo foi feita há um século por Lima Barreto: é a crônica de todos os governos da classe dominante.

J. Levy em dois momentos: sorrisos para Dilma/Temer e afagos ao Posto Ipiranga de Bolsonaro. 
O capital financeiro se impõe ao gestor de plantão para implementar seu programa.
Faz cinco anos que, para homenagear mais uma vez que o PT se ajoelhou para o capital financeiro, daquela vez a servidão de Dilma ao Bradesco com a nomeação de Joaquim Levy ao Ministério da Fazenda, publicamos o Sonetinho Bradesquiano. Por uma dessas farsas irônicas da história, não é que o eclético arroz de festa “Ex-Chicago Boy/Ex-FMI/Ex-Banco Mundial/Ex-Economista-Chefe do Planejamento de FHC/Ex-Secretário do Tesouro de Lula/Ex-Secretário da Fazenda de Sérgio Cabral/Ex-Ministro da Fazenda de Dilma”, agora é o Presidente do BNDES de Bolsonaro? E, dizem as más (ou boas?) línguas: ele é o Plano B caso o Ministro da Fazenda Paulo “Posto Ipiranga” Guedes volte para o buraco negro – educadamente chamado de “iniciativa privada” (mas claro que com dinheiro público)– de onde nunca deveria ter saído...

Naquele caso, a hipocrisia governamental pariu a paródia de um soneto. No atual, o vasto material acumulado em tão pouco tempo remete a uma crônica. O bom leitor dirá se a ironia continua sendo uma poderosa arma contra os governantes de plantão. 

No texto abaixo (no link), o leitor poderá confrontar feitos de governos já devidamente enterrados com os do atual ancião de pouco mais de quinze dias.

Acesse aqui a publicação completa.

domingo, 13 de janeiro de 2019

A Conjuntura da Economia Mundial Capitalista no Começo de 2019 e Suas Perspectivas – Introdução a Artigo de Michael Roberts

Neste começo de ano, trazemos aos camaradas e aos leitores deste site a tradução de artigo de Michael Roberts sobre as perspectivas da economia mundial para 2019. Nos parece uma forma adequada de começar a análise concreta das condições da luta de classes no Brasil e no mundo de um determinado período focando o cenário geral, global, no qual suas ações se desenrolam – assim como o fizemos no início de 2018, com o texto A Continuidade da Crise do Imperialismo

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Aprender com os Panteras Negras

Nos anos 1960, o povo negro dos Estados Unidos se levantava contra a exploração e a opressão do sistema racista. A repressão foi feroz, inclusive assassinando grandes lideranças, como Malcolm X. Em 1966, essa luta ganha um novo patamar com a fundação do Partido Pantera Negra para Autodefesa, uma organização revolucionária, de inspiração marxista-leninista.
Durante vários anos, os Panteras Negras organizavam o povo negro em um luta por melhores condições de vida, fim da violência policial, por liberdade, por respeito... e por uma revolução que garantisse ao povo negro e aos povos oprimidos uma verdadeira libertação. E em pouco tempo, se tornaram a "ameaça interna nº 1" para a burguesia e o Estado norte-americano, que voltaram toda a sua estrutura ideológica e repressiva para desintegrar o Partido e seu trabalho.