Hoje, 07 de novembro de 2016, celebramos os 99 anos da Revolução Bolchevique. Reproduzimos abaixo a postagem realizada pelos camaradas comunistas galegos do Primeira Linha em homenagem a essa data. Optamos por manter o texto em galego original, língua que é a expressão da luta desse aguerrido povo contra o domínio colonial espanhol. A postagem original pode ser acessada aqui.
99 aniversário da Revoluçom Bolchevique
COMUNISMO, ÚNICA ALTERNATIVA ANTICAPITALISTA
A tomada do poder polo proletariado russo dirigido
polo partido bolchevique de Lenine em outubro de 1917 é um dos factos
históricos mais relevante da história da humanidade.
Por primeira vez a classe trabalhadora, logo da
efémera experiência da Comuna de Paris de 1871, em 1917 logra fundar o primeiro
Estado operário da história da humanidade. A aliança operário-camponesa sob a
hegemonia ideológica do proletariado derrota a ditadura burguesa e senta as
bases para a construçom de umha nova sociedade visada para superar a
propriedade privada e as relaçons mercantis.
@s bolcheviques demonstrárom que sim é possível
tomarmos o céu por assalto, que sim é possível derrotar a maquinária militar
imperialista, que sim é possível sentar as bases para erguermos esse mundo novo sonhado, essa
sociedade sem exploraçom, sem opressom, sem dominaçons, o que seguimos chamando
Socialismo/Comunismo.
Som inumeráveis as conquistas atingidas polo
conjunto do povo trabalhador na experiência da Revoluçom bolchevique em todos
os ámbitos: laboral, social, de género, direitos nacionais, liberdades individuais e coletivas, culturais,
sexuais, etc, durante o período prévio à degenerasçom revolucionária.
O legado da Revoluçom bolchevique continua plenamente
vigente 99 anos depois. A prática totalidade das conquistas atingidas,
posteriormente exportadas ao conjunto do mundo pola luita exemplar dos partidos
comunistas continua sendo a dia de hoje o eixo do programa básico
revolucionário.
Porém, analisar as causas da posterior involuçom
progressiva da Revoluçom bolchevique até a plena restauraçom da economia de
mercado emanada da implosom da URSS em 1991, deve ser umha das tarefas
primordiais do marxismo-leninismo neste século XXI.
Nom podemos continuar obviando as evidências
sangrantes que levárom ao fracasso do socialismo soviético e à totalidade das
revoluçons inspiradas neste modelo. Como comunistas é hora de admitirmos e
interiorizarmos que devemos partir de zero.
Cumpre umha revisom integral
do socialismo do século XX sob o prisma da açom teórico-prática dos fundadores
do Socialismo no século XIX.
Na monumental obra de Marx, Engels e Lenine encontramos
boa parte das respostas que nos permitem compreender a deformaçom do marxismo
que a dia de hoje inça a prática totalidade das forças que se reclamam deste
ideário emancipador.
Eles som a principal fonte de inspiraçom para
reconstruir o Comunismo e fazermos frente à involuçom reacionária do
imperialismo.
Temos que depurar o marxismo
da grotesca adulteraçom ao que o conduziu a hegemonia pequeno-burguesa. Corresponde à classe operária dirigir o
movimento revolucionário mediante umha genuína linha classista, abandonando o
rol subsidiário que a dia de hoje cumpre no seio dos partidos que
autoproclamando-se comunistas nom passam de ser domesticadas organizaçons
socialdemocratas interclassistas.
A pequena-burguesia
esterilizou e banalizou desde as cátedras “marxistas” e a sua absoluta
hegemonia ideológica a natureza rebelde do marxismo, convertendo-o numha amórfica
e deturpada prolongaçom mais da cultura burguesa.
O objetivo d@s comunistas é introduzir a ideologia
revolucionária no seio da classe operária para organizar e preparar a
Revoluçom.
Sem antes fazermos contas e despreender-nos das
inércias e nostalgias paralisantes desta letal metamorfose que se infiltrou no
marxismo nom será viável reconstruir o movimento operário desde umha perspetiva
classista e anticapitalista.
Primeira Linha quem também sofreu com enorme rigor
o desgarro das consequências da eclosom reformista e revisionista no seu seio, neste
99 aniversário da Revoluçom Bolchevique, reafirma a sua vontade de manter ao
vento a bandeira comunista pois o nosso objetivo nom é gerir a economia de
mercado com rosto humano nem democratizar o capitalismo.
Promovermos e organizarmos a subversom e a
rebeliom som as nossas tarefas prioritárias para reconstruirmos o partido
comunista revolucionário e combatente galego, sem o qual nom é viável optar
fazermos umha Revoluçom Socialista/Comunista na Galiza. Eis a razom da nossa
existência, do nosso nascimento há agora 20 anos.
Galiza, 5 de novembro de 2016 [59 aniversário do
assasinato polo franquismo de José Gomes Gaioso e António Seoane]
Um comentário:
Hoje, dia 25, novembro, sexta:
É baranguice mesmo, construir um prédio com mais de 30 andares, em SÍTIO HISTÓRICO.
Não combina, destoa. Por isso que se trata de algo Kitsch. Total mau gosto. Inclusive mau gosto político.
Não é apenas BARANGO... É brega, é cafona, é provinciano, é reles, é ordinário, é KITSCH.
E um Sr. com esse tipo de gosto, como o Geddel, -- é típico de (seja político ou qualquer um) alguém sem cultura erudita, que acha que está abafando ter um AP caríssimo e bonito, mas em sítio ou local inapropriado, -- no caso um Sítio Histórico com casario de século do Barroco etc. Eis aí o paradoxo: Bonito, caro, mas BARANGO. Ponto final.
GEDDEL nem sabe e/ou percebe que se trata de CAFONICE. E muitos brasileiros também assim "acham". É uma questão de educação mesmo.
E um político que assim pensa, é o típico peão. Isso certamente teria sim influência em suas atitudes políticas diárias. Naturalmente faria exatamente o que fez com o colega culto, o CALERO, que é diplomata e de mente AREJADA, com certeza. Jovem e atual. Não o velho caretaço coronel moderninho (coronel de cidade grande).
. CALERO com certeza não pensa e nem pensava assim. Não é somente uma questão de lei. A Lei é baseada na Estética. Por isso a lei do IPHAN.
Geddel participou INTENSAMENTE do Governo Lula e em seguida do de Dilma.
P.S.: Vaquejada é outra CAFONICE, que maltrata os animais.
Imagina um prédio bonitão de 30 andares em Ouro Preto. É certamente Barango.
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