Zilda Paula Xavier Pereira. É o nome da coordenadora da ALN, no Rio de Janeiro. Mulher escalada para montar o apoio logístico de Carlos Marighella. Quem informa com exclusividade ao Diário da Manhã é Maria Claudia Badan Ribeiro em Mulheres na Luta Armada: Protagonismo Feminino na ALN, 572 páginas, Alameda Editora, R$ 90,00. A revolucionária, de linhagem marxista, não se limitou apenas a coordenar a organização no Rio, aponta.
– A guerrilheira, que morreu na data em que completava 90 anos de idade, assumiu ainda múltiplas funções políticas, operacionais e ideológicas.
A autora revela ter sido ela que comunicara a posição contrária de Carlos Marighella, carbonário baiano filho de um italiano de olhos azuis com uma negra da etnia Haussá, em Cuba, à época em que a G-2 queria impedir o treinamento de mulheres à guerrilha rural. A ativista levou à ALN Antonieta Campos da Paz, Maria do Carmo e Maria Cerqueira. Mulheres que se engajaram ao lado da figura carismática do autor do Minimanual do Guerrilheiro Urbano.
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