É sabido que Paris, nas últimas semanas, tem vivido uma histórica onda de protestos e revoltas. O estopim foi o reajuste do imposto sobre combustíveis, que elevaram seus preços em todo a França. As convocações se iniciaram e têm se sustentado nas redes sociais, e não através das clássicas centrais sindicais e partidos reformistas franceses. E rapidamente as ruas deram lugar a diversas pautas, canalizando as vozes reprimidas das classes dominadas, em uma explosão de descontentamento que tem abalado o governo vigente.
No último sábado, mesmo após o recuo do governo de Macron em relação ao aumento, centenas de milhares de pessoas foram às ruas, em mais um dia de batalha campal contra as forças de repressão do Estado.
A repressão estatal e os milhares de feridos e presos não têm conseguido arrefecer a onda, que já se encontra espalhada geográfica e socialmente. Outras cidades francesas e até da Bélgica e outros países europeus registraram manifestações dos "coletes amarelos" e seus aliados e apoiadores, como os estudantes de centenas de escolas.
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