Foi
publicado um novo numero da revista eletrônica O Comuneiro dirigida por Ângelo
Novo e Ronaldo Fonseca. Não há dúvida, em nossa opinião, de que O Comuneiro foi
e é um importante instrumento para manter o debate em torno da teoria
revolucionária em Portugal e no Brasil, principalmente no período em que a
ideologia do imperialismo se encontrava na ofensiva da luta de classes. Reproduzimos
abaixo o parágrafo inicial da introdução a esse número da revista que pode ser
acessada nesse link (http://www.ocomuneiro.com/nr19_01_Introducao.html).
“A Europa será finalmente alemã ou
desfar-se-á? Haverá ainda um último fôlego para a social-democracia, reunida em
torno do eixo Piketty-Montebourg? O fascismo é cão que ladra mas não morde? O
imperialismo norte-americano tem ainda determinação e meios capazes para dar
sequência à sua soberba mediática com agressões efetivas e em profundidade,
para lá de alguns adversários de cenário e circunstância por si próprio
criados? Caminhamos para um mundo multipolar? O livre-cambismo globalista
estará à beira da derrocada? Estamos no limiar de uma nova crise “financeira”?
Até quando poderá ela ser postergada por extensão da massa monetária e
desdobramento do capital fictício? Para onde se dirige a classe operária
chinesa? E a grande massa das classes populares e assalariadas nos países do
capitalismo clássico, sujeitas ao austeritarismo? O socialismo do século XXI
sairá finalmente do seu berço latino-americano? Qual será o impacto demográfico
e político da crise alimentar e climática nos países da periferia africana e
asiática? Tantas perguntas, tantos anseios...”
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