domingo, 24 de fevereiro de 2019

A Reforma da Previdência faz parte do programa de classe da burguesia, de opressão e exploração dos trabalhadores

Na primeira fila, da esquerda para a direita: Caixa Dois da JBSCheque do Queiróz
Botafogo da OdebrechtNotas Frias de CampanhaFundos de PensãoMiliciano 01.
Na quarta-feira, dia 20 de fevereiro, o circo (de horrores!) foi montado em Brasília. Sob o aplauso unânime e entusiástico da grande imprensa, da grande indústria, dos grandes bancos e do capital internacional, o governo entregou ao Congresso Nacional sua proposta de “reforma” (sic!) da previdência. O documento celebrado pelos funcionários do capital (foto abaixo) visa baratear o valor da força de trabalho no país, tornando-a mais lucrativa para os patrões; permitir a redução da carga tributária das empresas, também ampliando seus lucros; ao mesmo tempo em que prolonga o suplício do trabalho assalariado, piora as condições de vida dos trabalhadores da cidade e do campo e agrava a desigualdade, a exploração e a miséria na sociedade brasileira.

Em primeiro lugar, vale lembrar que a “reforma da previdência”– sob o pretexto explícito de reduzir o déficit público via diminuição dos gastos do governo; e com os objetivos encobertos de ampliar o tempo útil da força de trabalho para o capital, aumentar a quantidade de trabalhadores disponíveis e, com isso, reduzir seu valor e ampliar a lucratividade – tem sido uma bandeira da burguesia, dos seus governos e dos seus economistas no mundo inteiro, especialmente após a grande crise do capital iniciada em 2007/08. Ilustramos este artigo com fotos da resistência dos trabalhadores, da ativa e aposentados, na França, Rússia, Espanha e Argentina. 

Em todos esses casos, como agora no Brasil, a capacidade dos operários, dos camponeses e dos demais trabalhadores assalariados para organizar protestos, manifestações e greves, em todo o país, foi (e continua sendo) decisiva para sua vitória contra mais essa ofensiva burguesa

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