Todos lembram a patética frase de campanha com a qual Bolsonaro empolgava os setores mais reacionários do país e com a qual encerrou um dos seus discursos de posse: “a nossa bandeira jamais será vermelha”. Todos também recordam o fajuto slogan da campanha de Bolsonaro: “Brasil acima de tudo”. Todos igualmente viram o logotipo de propaganda do seu governo: “Pátria Amada, Brasil”. Por fim, todos obviamente sabem do apoio das forças armadas à sua candidatura e do número recorde de oficiais que tiraram o pijama para ocuparem cargos no alto escalão governamental[1], consolidando a tutela militar ao personagem medíocre e grotesco que sonha representar o papel de herói[2]. Todos esses fatos pretensamente caracterizariam o patriotismo, o amor ao Brasil, como um dos traços principais dessa abjeta “nova era” (sic!) do país que teria começado no mês passado. Pois é, só que não…
Como a história nos ensina com frequência, as aparências enganam e às vezes escondem os verdadeiros fenômenos. Os fatos, vistos apenas em sua superfície, não revelam suas raízes profundas. A ideologia atua como reflexo, necessariamente imaginário, das reais condições de existência[3].
Em resumo, além de serem banais e requentadas, as declarações patrióticas de Bolsonaro e sua corja também são hipócritas.
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