segunda-feira, 3 de março de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Continuar a mobilização nas ruas!
(Foto: Repressão policial
na Central do Brasil no protesto do dia 06 de fevereiro. Veja mais em http://www.jb.com.br/fotos-e-videos/galeria/2014/02/06/manifestacao-contra-reajuste-na-central-do-brasil-termina-com-feridos/)
A continuidade das manifestações
de rua nas principais cidades brasileiras, contra o aumento das tarifas de transporte
público, contra sua péssima qualidade, contra as obras da Copa e seus gastos
faraônicos, contra o desalojamento de famílias e comunidades inteiras e contra
a repressão policial, tem provocado redobrado esforço das classes dominantes na
tentativa de “manter a ordem”. Contra a população nas ruas são usadas desde a
campanha coordenada da imprensa até a repressão crescente do aparelho repressor
do estado capitalista.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
A peregrinação de Dilma a Davos, a Meca do Capital
Em março de 2012 publicamos neste blog Cem Flores
(http://cemflores.blogspot.com.br/2012/03/enquanto-isso-no-comite-central-da.html)
duas significativas fotos dos alegres convescotes de Dilma com mais de duas
dúzias de representantes selecionados da burguesia, os seus patrões, no Palácio
do Planalto. Em julho daquele ano, buscamos oferecer aos camaradas uma análise
detalhada do conjunto de medidas de política econômica que Dilma e o governo
petista haviam tomado para atender às determinações que a burguesia havia feito
no encontro de março
(http://cemflores.blogspot.com.br/2012/07/como-o-comite-central-da-burguesia.html).
Um ano e meio depois, as medidas que continuam a
ser tomadas pelo governo petista (benefícios tributários adicionais, ampliação
das desonerações fiscais, empréstimos de centenas de bilhões de reais a juros
reais negativos, um amplo e multibilionário programa de privatizações, etc.) já
fazem empalidecer o montante daquelas que denunciamos em 2012. Por certo aquele
texto sobre o Comitê Central da Burguesia e as ações do Estado brasileiro já
está por merecer uma atualização...
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
“Catracaço” no Rio de Janeiro mostra disposição para a luta!
“Aos gritos de "Ei, Fifa, paga a minha
tarifa", centenas de pessoas pularam as roletas da estação ferroviária
Central do Brasil na noite desta terça-feira, 28, durante ato contra o aumento
das passagens organizado pelo movimento Passe Livre do Rio”, anuncia matéria do
Estado de São Paulo do último dia 28.
domingo, 5 de janeiro de 2014
A crise do imperialismo “globaliza” o acirramento da luta de classes
O agravamento de todas as contradições do capitalismo é fruto de tendências que estão levando a um rearranjo da economia mundial, do sistema imperialista, levando a uma nova divisão internacional do trabalho, visando retomar a taxa de lucro, nas condições de saída das classes dominadas da defensiva na luta de classes, que se apresenta nas suas condições nacionais específicas como luta política, nacional, religiosa, etc.
A principal característica da conjuntura atual, do ponto de vista do proletariado, é essa saída das classes dominadas da defensiva na luta de classes. Ou seja, estão dadas as condições para a retomada da ofensiva da classe operária e das demais classes dominadas na luta de classes. Estão dadas as condições para a retomada da teoria científica e revolucionária do proletariado, o marxismo. Estão dadas as condições para o fortalecimento das posições revolucionárias na luta de classes e a reconstituição ou o fortalecimento do partido comunista em cada país.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Sobre o 15º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários em Lisboa
Com o intuito de aprofundar o debate sobre a
reorganização do movimento comunista internacional, publicamos artigo de
G. Marinos, membro do Bureau Político do Partido Comunista da Grécia (KKE) que esclarece melhor as posições dos PC`s no 15º Encontro Internacional de
Partidos Comunistas e Operários, dando elementos importantes para melhor compreender esse processo. Já publicamos a intervenção do KKE no referido
encontro, que pode ser lida aqui. O original desse artigo pode ser acessado no sitio do KKE.
Depois do Encontro Internacional de Partidos Comunistas e
Operários realizado em Lisboa nos dias 8,9,10 de Novembro, organizado pelo
Partido Comunista Português, verificou-se alguma actividade, e representantes
de vários partidos comunistas estão a tentar analisar o que se passou na
perspectiva da sua própria análise ideológico-política.
domingo, 15 de dezembro de 2013
“Amanhã vai ser maior”: as manifestações de 2013 no Brasil e a retomada da ofensiva dos explorados na luta de classes
As manifestações que sacudiram o país a partir de junho deste ano não
podem ser tratadas como fatos isolados, muito menos como ‘raios em dia de céu
azul’. Desde o agravamento da crise do imperialismo em meados de 2008,
manifestações semelhantes ocorreram em vários países, com características
similares de organização, contestação, formas de luta e reivindicações, que procuramos
listar ao longo deste texto e, principalmente, a imediata escalada da repressão
por parte do Estado e de seus aparelhos repressivos e ideológicos. As multidões
de desempregados, principalmente jovens, e trabalhadores precarizados que vão
às ruas do mundo todo resistir contra os efeitos da crise só recebem a violenta
repressão policial, enquanto os governos aprofundam as políticas de
“austeridade” buscando estimular a retomada do processo de acumulação de
capital, aprofundando a miséria e a exploração da classe operária e de quase
toda população. A crise do capitalismo fecha o círculo da repressão e do
controle militar sobre as perspectivas de luta popular de transformação social.
Na medida de suas especificidades, o Brasil enfrenta essa conjuntura a partir
de outro patamar histórico, ainda que por aqui o clima dos “megaeventos” (Copa
do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016) sirva de pretexto adicional para o
fortalecimento de um estado policial que sempre foi bem conhecido do
proletariado e das camadas mais pauperizadas da população. A retomada de uma
perspectiva revolucionária da luta de classes, espaço ocupado aqui pela
hegemonia do petismo nas últimas décadas, é a tarefa principal dos comunistas
nesta conjuntura.
domingo, 17 de novembro de 2013
Discurso de Giorgos Marinos, membro da Bureau Político do Comité Central do KKE, no 15º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários em Lisboa
Estimados
camaradas:
Agradecemos ao
Partido Comunista Português a hospitalidade e saudamos os representantes dos
Partidos Comunistas que participam no 15º Encontro Internacional de Partidos
Comunistas e Operários
O KKE presta
homenagem ao comunista Álvaro Cunhal. Secretário-Geral do Partido Comunista
Português, figura destacada do movimento comunista por motivo do 100º
aniversário do seu nascimento.
sábado, 5 de outubro de 2013
Viva o camarada Vo Nguyen Giap!
Ho Chi Minh e Vo Nguyen Giap. Dois humildes
gigantes à frente do Partido Comunista, do Exército Popular e do povo
vietnamita, derrotando os imperialistas de Japão, França e EUA.
Camaradas,
Com imenso pesar, os comunistas e
anti-imperialistas de todo o mundo recebemos hoje a informação da morte, no
último dia 4 aos 102 anos, do notável general Vo Nguyen Giap, o cérebro militar
que derrotou os japoneses, expulsou os franceses e humilhou os estadounidenses,
expulsando-os todos do Vietnam.
As décadas de luta sem tréguas do
povo vietnamita contra o colonialismo e a invasão imperialista trazem lições
imorredouras e universais para todos os comunistas e anti-imperialistas do
mundo inteiro.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Luta de Classes, Crise do Imperialismo e a Nova Divisão Internacional do Trabalho.
As manifestações em todo o país a partir de junho são o fato que domina a conjuntura da luta de classes no Brasil. Elas se incorporam a uma multiplicidade de protestos e levantes pelo mundo, como parte de um mesmo processo de luta contra a exploração e dominação capitalista, no contexto da mais profunda e duradoura crise econômica do imperialismo desde a última grande depressão de 1929. Discutir coletivamente esse movimento é uma tarefa de primeira ordem para os comunistas e lutadores, uma vez que inúmeras questões permanecem inteiramente em aberto. Discutir para melhor guiar nossa ação nessa conjuntura da luta de classes.
Para contribuir com esse debate, oferecemos aos militantes e ativistas que, cada vez mais, dedicam o melhor de suas vidas à luta das classes trabalhadoras, o livro Luta de Classes, Crise do Imperialismo e a Nova Divisão Internacional do Trabalho. O livro traz uma compilação de textos escritos entre 2000 e 2011. Embora anterior às jornadas de junho, a leitura dos textos colabora para entender as causas profundas, as tendências e perspectivas abertas pelas manifestações.
O livro está dividido em três partes: a primeira apresenta algumas teses para retomar o marxismo, o materialismo dialético e o materialismo histórico. A segunda analisa a conjuntura internacional e as contradições do imperialismo a partir dos anos 1970, especialmente a situação concreta da crise do imperialismo e suas consequências, utilizando os principais conceitos do materialismo histórico. A terceira e última parte trata da conjuntura nacional, analisa e conceitua a formação econômico-social brasileira nas condições históricas da crise do imperialismo como regressão a uma situação colonial de novo tipo.
Para adquirir o livro Luta de Classes, Crise do Imperialismo e a Nova Divisão Internacional do trabalho você pode entrar em contato com:
Livraria Antônio Gramsci
Rua Alcindo Guanabara, 17, térreo, Cinelândia, Centro.
Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
CEP 20031-130
Tel. (21) 2220-4623
Email: livraria@piratininga.org.br
http://www.piratininga.org.br/
Para contribuir com esse debate, oferecemos aos militantes e ativistas que, cada vez mais, dedicam o melhor de suas vidas à luta das classes trabalhadoras, o livro Luta de Classes, Crise do Imperialismo e a Nova Divisão Internacional do Trabalho. O livro traz uma compilação de textos escritos entre 2000 e 2011. Embora anterior às jornadas de junho, a leitura dos textos colabora para entender as causas profundas, as tendências e perspectivas abertas pelas manifestações.
O livro está dividido em três partes: a primeira apresenta algumas teses para retomar o marxismo, o materialismo dialético e o materialismo histórico. A segunda analisa a conjuntura internacional e as contradições do imperialismo a partir dos anos 1970, especialmente a situação concreta da crise do imperialismo e suas consequências, utilizando os principais conceitos do materialismo histórico. A terceira e última parte trata da conjuntura nacional, analisa e conceitua a formação econômico-social brasileira nas condições históricas da crise do imperialismo como regressão a uma situação colonial de novo tipo.
Para adquirir o livro Luta de Classes, Crise do Imperialismo e a Nova Divisão Internacional do trabalho você pode entrar em contato com:
Livraria Antônio Gramsci
Rua Alcindo Guanabara, 17, térreo, Cinelândia, Centro.
Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
CEP 20031-130
Tel. (21) 2220-4623
Email: livraria@piratininga.org.br
http://www.piratininga.org.br/
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Cadê o(s) Amarildo(s)?
Em julho de 2013, no mês seguinte às grandes manifestações de massa no Brasil inteiro, o pedreiro Amarildo de Souza foi retirado de sua casa, na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, por dois policiais militares. Levado até o ponto onde estava o restante da guarnição ele foi colocado, algemado, em um carro da PM sob os gritos de sua esposa Beth para ilegal e supostamente ser levado para “averiguações” na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Nunca mais foi visto.
sábado, 7 de setembro de 2013
Denunciar a agressão imperialista à Síria!
“Será
necessário perguntar se haveria aí, no
terreno do capitalismo, outro meio que não a guerra para remediar a
desproporção entre, por um lado, o desenvolvimento das forças produtivas e a
acumulação de capitais e, por outro, a partilha das colônias e das “zonas de
influência” do capital financeiro?”
Lênin[1]
Mais uma vez a máquina
industrial-militar do imperialismo norte-americano e de seus aliados está posta
em marcha, preparando sua enésima agressão imperialista a um povo dominado.
Dando prosseguimento a mais de uma década contínua de guerras de ocupação, de
invasões militares, de bombardeios à distância, do uso de drones assassinos, de
agressões imperialistas em diversos níveis, os imperialistas dos EUA anunciaram,
agora, um iminente ataque à Síria. Com isso, terão formado uma linha de guerra
contínua, que vai da Líbia ao Afeganistão, passando pelo apoio ao golpe militar
do Egito, apoio às agressões de Israel à Palestina e ao Líbano, pela invasão e
ocupação militar do Iraque e as constantes ameaças ao Irã.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
CONTINUAR NAS RUAS!
Reproduzimos outra mensagem recebida de um colaborador do blog.
O
povo nas ruas, nas ruas deve continuar. Como
mais uma vez foi dado o exemplo nesta quinta-feira, 26 de junho, em todo o
Brasil.
Caros camaradas do Cem Flores,
Um fantasma ronda o Brasil. O fantasma do povo brasileiro, das
classes dominadas, das manifestações populares. Contra esse fantasma, todo o
conjunto das classes dominantes, seus representantes e serviçais se unem, para
calá-lo. A burguesia, a Presidente Dilma e seu governo, congressistas,
governadores e prefeitos, partidos à direita e à “esquerda”, sindicatos
pelegos, a imprensa burguesa e seu clamor pela repressão policial.
Se antes (dizia-se) o povo não saia às ruas, agora que não
podem mais evitar querem calar, manipular, difamar, reduzir as propostas ao que
é aceitável pelos poderes constituídos da ordem burguesa.
domingo, 23 de junho de 2013
Eppur si muove!
Reproduzimos abaixo mensagem recebida de um colaborador do blog, com a intenção de estimular a discussão sobre a retomada da ofensiva das classes dominadas na luta de classes.
Caros camaradas do blog Cem Flores,
O povo está nas ruas, no Brasil
inteiro, um dia após o outro, aos milhões!
Este fato domina todos os outros.
Este é o aspecto mais imediato e central (ainda que tenha causas profundas) da
conjuntura da luta de classes no Brasil hoje.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
Anti-Dimitrov – Um convite para a continuidade do debate sobre a crise do marxismo.
Recebemos de um grupo de colaboradores do blog a postagem abaixo.
Anti-Dimitrov – Um convite para a continuidade do debate
sobre a crise do marxismo.
Ao final do ano passado, este Blog “Cem Flores”
reproduziu o artigo denominado “Anti-Dimitrov, um livro indispensável no
combate ao revisionismo contemporâneo”, publicado originalmente na página do
Primeira Linha em Rede (http://primeiralinha.org/home/?p=13507). O texto é uma
análise do livro do dirigente comunista português Francisco Martins Rodrigues,
livro fruto de “mais de duas décadas de militância e de reflexão [...] sobre o
movimento comunista internacional e as causas de sua degeneração reformista e
revisionista”.
Combatendo as teses demasiado simplistas que
afirmam que uma viragem para o revisionismo na União Soviética teria ocorrido
somente com o XX Congresso do PCUS, em 1956, e na China teria se dado na
disputa de poder após a morte de Mao, em 1976, Francisco Martins Rodrigues vai
buscar as origens do revisionismo moderno no período anterior a esses dois
marcos, definindo como a sua principal tese o “centrismo como o embrião do
revisionismo moderno”. Como centrismo deve-se entender: “Entre o declínio da
corrente comunista fundada por Lenine e o despontar da corrente revisionista
medeou um período centrista, abrangendo os vinte anos decorridos do 7º
congresso da IC ao 20º congresso do PCUS, e cuja função foi configurar o
revisionismo e preparar o organismo comunista para o receber”.
Acesse o PDF.
Acesse o PDF.
sábado, 25 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
Contra o oportunismo, pelo socialismo, para construir o Partido Comunista
Daniel Pereira
05.05.2013
O texto que proponho para discussão com os camaradas e os
leitores deste blog, é o discurso do responsável pelas relações internacionais
do Partido Comunista da Grécia (KKE), que apresenta, a meu ver, aspectos
fundamentais da luta dos comunistas: a começar pela própria necessidade do
Partido Comunista, de sua linha revolucionária, para alcançar nosso objetivo de
derrubar o capitalismo e construir o socialismo; partido que se construa
fundamentalmente entre as massas exploradas, em suas lutas, e especialmente
entre os operários e camponeses, nos seus locais de trabalho; partido que se
construa no combate contra todas as formas de reformismo e oportunismo; partido
que proclame a necessidade de um movimento comunista internacional
revolucionário e levante bem alto a bandeira do internacionalismo proletário.
Acesse o PDF.
Acesse o PDF.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Louis Althusser: ante la muerte de Ernesto Che Guevara
Recebemos de um
colaborador do blog o texto da carta do comunista e filosofo francês Louis
Althusser ao dirigente comunista cubano e diretor da revista Casa de las
Américas, Roberto Fernandez Retamar, enviada poucos dias após a morte do comandante Ernesto
Che Guevara, na Bolívia, em 09 de outubro de 1967.
Até onde sabemos,
essa carta só foi publicada em sua tradução para o espanhol (que postamos
abaixo), pela própria revista Casa de las Américas. Consideramos
relevante sua reprodução pela importância das questões levantadas, fundamentais
para a análise da experiência revolucionária em nosso continente.
Louis Althusser: ante la
muerte de Ernesto Che Guevara
París, 25 de octubre 67
querido
Retamar:
Recibí tu telegrama y tu carta. Te cablegrafié
que estoy enteramente de acuerdo con tu proyecto de publicar mi carta a Régis,
así como con los términos del chapeau. En efecto, las circunstancias lo
imponen.
Me sacudió la muerte del “Che”. Esa muerte
trágica, el proceso de Régis y la suerte que le amenaza me producen un dolor y
una interrogación lancinantes. No sólo un dolor, sino también una
interrogación. Tú me entiendes.
Acesse o PDF
terça-feira, 2 de abril de 2013
O Segundo Réquiem para Gullar
Reproduzimos abaixo texto do Cem Flores publicado no blog Brado Comunista!
Acesse a postagem original aqui.
Acesse a postagem original aqui.
O último poema de O Vil Metal chama-se Réquiem para Gullar[1].
No ano passado, após mais de meio
século, Ferreira Gullar fez publicar seu segundo réquiem. Enquanto no primeiro
exercia o seu ofício, neste último a poesia sai de cena. Aquele que já se
definiu “poeta político” (Omissão, B)
agora renega a si mesmo, abandona a esperança e a luta, capitula e trai.
Para que não pensem
que exageramos, transcrevemos abaixo os principais trechos dessa fúnebre (não) poesia
de Gullar. Pretendemos, em seguida, analisar cada um desses pontos à luz,
principalmente, da própria poesia de Gullar e, assim, completar seu obituário. Nesses
dias de trocas de papas, podemos voltar ao velho latim e dizer: Requiescat in pace!
Acesse o PDF
* * *
Assinar:
Postagens (Atom)